O Legado das Paquitas: Uma Reflexão sobre Diversidade e Inclusão Quarenta Anos Depois

As paquitas, que encantaram o Brasil nos anos 80 sob a sombra da Xuxa, ressoam até hoje na memória de muitos. Com o recente documentário “Pra Sempre Paquitas” do Globoplay, antigos fãs e novas gerações se perguntam: como seriam as paquitas nos dias atuais? Em entrevistas, ex-paquitas discutem a possibilidade de uma nova geração, abordando a necessidade de diversidade e inclusão. Priscilla Couto, hoje com 46 anos, sugere que deveria haver uma representatividade mais ampla, com paquitas de diferentes etnias e corpos, levando em conta a realidade contemporânea. Andrea Veiga, a primeira paquita, reforça essa ideia ao mencionar que os padrões mudaram e que seria importante incluir figuras como paquitas negras ou trans. Para Ana Paula Guimarães, é inconcebível imaginar um grupo homogêneo de loiras como no passado; ela vê a possibilidade de ressignificar essa experiência. Por outro lado, Stephanie Lourenço expressa ceticismo sobre a relevância de um novo grupo de paquitas, afirmando que a essência do conjunto pertence a uma época esquecida. Assim, o legado das paquitas nos convida a refletir sobre como conceitos de beleza e inclusão evoluíram ao longo das décadas.