MST e suas Ligações com Ditaduras: Um Alinhamento Ideológico Perigoso
Nos últimos dois anos, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) tem fortalecido suas relações com regimes autoritários, como os da Venezuela, Cuba e China. Recentemente, o MST se comprometeu a apoiar um projeto de agricultura na Venezuela, com a proposta de cultivar mais de 10 mil hectares sob o comando do ditador Nicolás Maduro. Essa colaboração marca uma continuidade das atividades do MST no exterior, que desde sua fundação, há 40 anos, busca promover a reforma agrária e a agroecologia em colaboração com regimes socialistas. As alianças do MST com países em crise, como a Venezuela, levantam questionamentos acerca de suas reais intenções e a metodologia por trás de suas ‘brigadas internacionalistas’. Especialistas alertam que, ao alinhar-se com governos que violam direitos humanos, o MST pode estar perpetuando um modelo que contraria os princípios que diz defender, desconsiderando o sofrimento da população local. Apesar de sua capacidade de mobilização e projetos sociais, o movimento enfrenta críticas severas pela escolha de seus aliados, que são vistos como representações de uma ideologia ultrapassada e autoritária. O MST pode estar se isolando politicamente e manchando sua imagem ao associar-se com regimes que não apenas enfrentam um colapso econômico, mas que também suprimem as liberdades individuais.