O Mito do Instinto Materno: Revelações da Neurociência sobre a Parentalidade

Um novo livro, “O mito do instinto materno: como a neurociência está reescrevendo a história da parentalidade”, da autora Chelsea Conaboy, busca desfazer a ideia de que o instinto materno é algo inato e exclusivamente feminino. Utilizando estudos científicos e sua própria experiência como mãe, Conaboy argumenta que a preocupação intensa das mães é uma construção influenciada por fatores culturais, não um instinto biológico. Ela menciona que essa noção de instinto materno é mais uma ilusão do que uma realidade científica, ampliando o debate sobre a influência da cultura na parentalidade. O livro também se apoia em pesquisas de biólogos como Peter Richerson e Robert Boyd, que desmistificam a visão tradicional dos instintos como meramente genéticos. Em suma, Conaboy promove uma reflexão crítica sobre o que define a maternidade, sugerindo que é a combinação de cultura, ambiente e biologia que forma as experiências parentais.