Rússia e China: Colaboração no Desenvolvimento de Drones de Ataque para a Guerra na Ucrânia

A Rússia estabeleceu um programa colaborativo com a China para desenvolver drones de ataque de longo alcance, com o objetivo de reforçar suas capacidades na guerra contra a Ucrânia. De acordo com informações de uma agência de inteligência europeia e documentos revisados pela Reuters, a subsidiária IEMZ Kupol da Almaz-Antey, fabricante de armamentos estatal na Rússia, desenvolveu e testou o novo modelo de drone, conhecido como Garpiya-3 (G3), com o auxílio de especialistas chineses.
O G3 é capaz de percorrer até 2.000 km com uma carga útil de 50 kg e está sendo testado na Rússia com amostras entregues por seus criadores na China. A colaboração entre os dois países parece estar fortalecendo a máquina de guerra russa, com a China fornecendo tecnologia avançada, como drones e mísseis, para o contexto do conflito ucraniano.
Além disso, Putin afirmou que o Exército russo recebeu um grande número de drones em 2023 e planeja expandir ainda mais essa frota. Apesar de algumas falhas em testes de armas, como no míssil balístico Sarmat, a ambição russa se mantém. A situação gera controvérsia, especialmente porque a China nega envolvimento direto em fornecer armas para a Ucrânia, enquanto autoridades dos EUA relatam uma intensa troca de tecnologia militar entre Moscou e Pequim.