Transparência nas Big Techs: A Realidade da Moderação de Conteúdo e sua Influência na Liberdade de Expressão

A recente disputa entre a rede social X, controlada pelo bilionário Elon Musk, e o ministro Alexandre de Moraes, do STF, ilustra bem a tensão entre as grandes empresas de tecnologia e o governo. Moraes impôs ordens à empresa que muitos consideram como abusivas, resultando em punições severas. Porém, a censura não vem apenas dos órgãos estatais. O frei Gilson Azevedo, uma influente figura católica nas redes sociais, é um exemplo claro disso. Após ter suas transmissões ao vivo bloqueadas no Instagram sem explicação adequada, ele ficou em uma posição vulnerável, pois a falta de clareza nas diretrizes de moderação das plataformas gera incerteza e frustração. Isso levanta uma questão crucial sobre a responsabilidade das big techs: elas devem ser transparentes em suas políticas de moderação e fornecer justificativas claras aos usuários afetados. É essencial que haja uma regulamentação robusta para proteger a liberdade de expressão e garantir que as plataformas não atuem de maneira arbitrária, punindo usuários sem a devida comunicação e possibilidade de defesa.